terça-feira, 9 de agosto de 2016

Olimpíada do Rio: o voo de Santos Dumont (1)

Olimpíada do Rio: o voo de Santos Dumont (1)

A festa de abertura contou, entre outros ricos momentos, com o Sr. Santos Dumont e o seu lindo 14 Bis. Desde jovem, aluno do antigo ensino primário, ao tempo em que falar de herói nacional confundia-se com ações governamentais, abracei Santos Dumont. Cresci e percebi que o Sr. Santos Dumont era merecedor da auréola de herói. Hoje, adulto, eu o defendo como brilhante e criativo inventor, meu herói, portanto.
Assistir à corrida da bela aeronave e vê-la alçar voo indo além do Estádio do Maracanã é rica e bela lembrança a respeito de um Brasil que trabalha e encanta. Sim, o ofício do Sr. Dumont encontrou em terras estrangeiras a chance e a oportunidade para criar as suas obras-primas de engenharia: balões, dirigíveis e aviões (mais pesado do que o ar). Será a sociedade francesa que o acolherá e o ajudará, aliás, a mesma sociedade francesa, que, anos depois, o perseguirá como criminoso ao saber que o Sr. Dumont rejeitava o uso militar de sua invenção. O Sr. Dumont é, verdadeiramente, alguém além do seu tempo - inventor - sonhou o avião e um mundo melhor.

(continua)

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