sábado, 6 de agosto de 2016

Crônicas de um pai: a primeira Olimpíada de Maria Luíza

Crônicas de um pai: a primeira Olimpíada de Maria Luíza

A abertura de uma Olimpíada me encanta, a festa, a invenção, os mitos fundacionais, o mar de visitantes estrangeiros felizes. A Olimpíada é daqueles momentos empolgantes nos quais nossas sociedades mostram e sonham o melhor de si mesmas. Tamanho contentamento, todavia, não reescreve nossos males. Tão bonita festa em uma cidade cujo administrador negligencia salários de funcionários públicos.
Voltemos à festa e à vibração de Maria Luíza.
Assistimos juntos, sentados em fila indiana, foi-me permitido acompanhar a cerimônia abraçando mãe e filha. Dancei com as duas, ainda que sentado, balancei a casa de minha menina, proferi palavras de esperança sobre a sociedade que sonhamos ser, lembrei-lhe de meu herói de chapéu torto - Santos Dumont - e lhe ofereci um tantinho do que há de terno na casa e no país em vai nascer.
Festejou, a minha pequena.

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