sábado, 13 de agosto de 2016

Crônicas de um pai: roupas de bebê

Crônicas de um pai: roupas de bebê

A proximidade do nascimento coloca o relógio dos preparativos em ritmo acelerado. O pai descobre que o ritmo ou a maneira como comprava roupas não serve mais, não para um bebê. Homens improvisam, são simples em suas relações com as roupas. A situação pede outras estratégias, aprendizado que parece não ter fim, a rigor, somos passageiros em todo o processo. Ainda tenho dúvidas sobre os nomes das roupas, a diferença entre o pagão e o macacão ainda me deixa em dúvida. Hoje, sábado, fomos a uma fábrica na região da Ponte do Limão. Fabricante conhecida que promove venda de ponto de estoque, araras e mais araras de roupas de todos os tipos. Quantidade equivalente de pais e filhos de diferentes idades. Lá estávamos nós, igualmente.
Ao retornarmos para casa, o namoro lento de cada peça. A mãe ensaia ao colocar a roupa em seu colo, acalenta e sonha a sua filha. O pai aprende, aprende a amar, redescobre o encantamento.

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