sábado, 6 de agosto de 2016

Crônicas de um pai: o silêncio da manhã

Crônicas de um pai: o silêncio da manhã

O nascer do dia e o silêncio. Todos dormem e eu me ponho a caminhar pela casa, o sábado chega lento e preguiçoso, cada movimento é saboreado, o relógio e a agenda dos compromissos não existem. Se o tempo miúdo e mecânico dorme de boca aberta em algum canto da casa silencioso posso me ouvir, posso viver meu dia combinando meu passado com tudo o que está por vir. Maria Luíza que não nasceu ganha sorrisos da avó que se foi. Quem eu sou, minha natureza desperta aos sábados, lento e preguiçoso a sonhar o futuro e a agradecer o dom da vida.

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