segunda-feira, 5 de setembro de 2016

(III) Notas de um restaurador de carros: as cores

(Por Caram Dabuz Abdalla)

(III) Notas de um restaurador de carros: as cores

O proprietário que deseja restaurar o seu carro, tem pela frente como primeiro desafio: qual a cor do meu carro? A primeira operação, caso não se tenha documentos do veículo como, por exemplo, a nota fiscal, que, muitas vezes registra o nome dado pelo fabricante, começamos pelo registro do veículo junto ao órgão de trânsito. Em virtude de espaço, a cor não é indicada de forma completa.
Vejamos dois exemplos verdadeiros, falemos de dois carros da General Motors que fazem parte de minha coleção: Blazer, ano 2000, indica no documento a cor prata, e, opala coupê, ano 1980, indica amarelo.
Hoje, em virtude do avanço do antigomobilismo, há tabelas organizadas pelos clubes de carros antigos. Assim, uma pesquisa rápida indicará que no ano 2000 para a Blazer foi usado o chamado 'prata escuna', questão facilmente resolvida, não é?! já para o opala ano 1980 temos um problema, o documento registra amarelo, todavia, para o ano indicado a General Motors não usou amarelo. Voltemos ao documento, em particular, ao Renavan. Este número é o registro do veículo, caso o amarelo do carro a ser restaurado não seja original, mas alteração, podemos levantar dados da história automóvel e descobrir se a cor original foi modificada. Se não havia amarelo no ano de 1980, uma pesquisa no ano de 1979 revelou que o fabricante usou o chamado amarelo candeias. Caso raro, mas o que temos aqui é um carro fabricado em 1980 que empregou cor do ano anterior.

(continua)

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