segunda-feira, 16 de julho de 2018

Crônicas de um pai: o coelho que vive na serra

Crônicas de um pai: o coelho que vive na serra

Sábado último passamos o dia em um chácara na Serra da Cantareira, na divisa de Mairiporã e Atibaia. Perdida, encantadoramente perdida ao lado da estrada havia um caminho cascalhado, três quilômetros depois um lago. Foi ali, junto ao lago que reinamos. Longe da Voluntários ou da Engenheiro Caetano tínhamos um céu azul sem nuvens. Cozinha do interior e animais aos montes. A Dona Pavoa não quis se mostrar em sua realeza, mal consegui descrever para minha filha a beleza de suas penas. Os coelhos, sim os coelhos ocuparam e povoaram a sua imaginação. Foi a primeira vez que Maria Luíza os viu. Encantou-se, encantou-se mais com o coelho do que com o pequeno cavalo ou mesmo a Dona Porca que mais lembrava um hipopótamo de tão grande. Dia de reinações em família. Há um lugar perdido na Serra da Cantareira que nos cativou. Há um coelho branco que, hoje, tantas horas depois, um passarinho me contou, anda a suspirar de saudades de uma menina que por ali brincou.

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