Crônicas de um pai: pensar um pensamento
As últimas horas andei a descobrir quem é Maria Luíza, os seus jeitos e gestos, o seu humor e o seu choro. Entre os jeitos e gestos há um que nomeei de pensar um pensamento. Acostumei-me, desde criança, a dormir com a mão próxima ao rosto, as memórias das células estão ali, Maria Luíza também se delicia e se reconforta com essa maneira de levar a mão para perto do rosto; ela movimenta o pulso como se desejasse colocar o cérebro para funcionar e começa pensar o seu pensamento de menina de dois dias de idade.
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