Crônicas de um pai: a espera do amor
Não conhecemos a hora do nascimento, sabemos que está próxima, contamos as horas e esperamos. Alterno momentos de serenidade verdadeira com sóbria ansiedade. Lembro-me de mim, de minha jornada, das janelas que abri, dos corredores escuros e percebo que tudo, absolutamente tudo, me conduziu até o degrau do qual falo. A espera do amor não surgiu de súbito, ela foi escolhida e cultivada ao longo de uma vida inteira.
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