Crônicas de um pai: ninguém a segura
Nas últimas semanas o cabelo cresceu, Maria ao nascer ostentava uma linda cabeleira, ao longo das semanas perdeu o primeiro charme para ganhar outros. Tudo mudou, os cabelos estão voltando e dando feição menina ao nosso bebê.
Mais do que brincar e conversar sozinha, Maria agora canta a canção que aprendeu em sua escolinha. Canta e encena a canção aprendida. Quando Vany se deu conta de qual era a canção em virtude dos movimentos das mãos quase desmaiou de emoção. Cá estou eu buscando aprender a cantar para brincar com o meu bem.
Dias atrás Maria engatinhou para buscar uma bola, foi um feito. Ficou para trás, deixá-la ir ao chão significará que vamos correr ao seu lado salvando-a dos perigos domésticos. Ontem, ao voltar depois de minha jornada, ganhei sorrisos de mãe e filha. Como sempre, fui tomar o meu banho para ficar junto aos meus. Qual não foi a minha surpresa ao me dar conta que Maria engatinhara pela casa procurar por mim e parou faceira em frente à porta do banheiro. A mãe a seguia e estava incrédula.
Maria redescobriu o meu colo e gostou. Ontem e hoje disse um categórico não ao bebê conforto. Falou que o soninho antes de partir rumo ao berçário seria junto ao peito do seu pai. Sinto-me alguém para a minha menina.
Roupas perdidas, mudanças de hábitos alimentares de uma hora para a outra, não é como ontem e não fazemos ideia do que está por vir.
Estamos aqui nada prontos, mas com toda a disposição do mundo para estarmos juntos na aventura.
(Assustados e felizes)
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