Crônicas de um pai: engatinhar
A semana que passou nos trouxe Maria engatinhando, agora, para frente. Ela já fazia das duas, engatinhava para trás, escalava o sofá partindo do tapete, realizava o seu espetáculo olímpico no solo com graça e sincronia. Engatinhar para frente não constava do repertório e da coreografia.
Maria e a mãe estavam sozinhas em casa, eu retornava da minha jornada. Vany me ligou para dar notícia do acontecido, ela estava emocionada, chorava ao telefone ao dizer que o seu bebê engatinhara para pegar uma bola. (não era uma bola, mas sim o relâmpago macqueen)
A alegria dos pais está ali, na habilidade adquirida por uma menina que balbucia fonemas como se cantasse.
Ninguém a segura!
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