Crônicas de um pai: o sorriso da filha e o choro da mãe
De repente as manchas se multiplicaram, diferentes e crescentes. Nada parecido como uma simples dermatite, nossa pediatra buscou literatura de vizinhas de consultório. Ficamos ali, com o coração na mão e a rogar por uma solução.
Os últimos dias foram de atenção redobrada, nossa pequena foi medicada e acompanhada. Aprendemos que quando a luz da casa dorme mais do que o esperado em virtude dos medicamentos nos sentimos menores, nos sentimos abatidos.
Vany chorou e chorou ao se dar conta de que o sorriso de Maria faltava, de que a resmungona da casa preferia dormir a tagarelar. As horas foram longas, a espera do efeito das fórmulas médicas demoravam a chegar. Acreditávamos na melhora, mas éramos desafiados pelo tempo que não avançava.
Fizemos as pazes e, agora, em meio à chuva, os resmungos e os sorrisos voltaram, as manchas aos poucos vão esmaecendo.
Beijo, filha!
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