domingo, 12 de fevereiro de 2017

Crônicas de um pai: nada como antes

Crônicas de um pai: nada como antes

As surpresas são diárias. O jeito de ser e de falar de ontem, não mais está aqui. O riso, após 115 voltas ao redor da mesa, transforma-se em risada. Ela própria se assombra e se encanta com o que começa a fazer. Assusta-se e se encanta ao mesmo tempo. Dias atrás, a mãe jantava tendo a filha em seu colo. Distraiu-se e lá foi a mãozinha para o prato de espaguete. Assustada começou a chorar. A mãe lavou as mãos de sua pequena e explicou-lhe o que era molho de tomate. Relaxada retornou para o colo de sua mãe e, na primeiro momento de distração, tronou a levar ao prato de espaguete. Desta vez, no entanto, não houve choro e resmungo. Maria Luíza já sabia o que era molho de tomate e não havia nada a temer. Mão lambuzada de vermelho e um sorriso satisfeito de quem quer agora entender para que serve o tal de espaguete que o pai vive a preparar.

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