quinta-feira, 28 de junho de 2018

Crônicas de um pai: testar o berço

Crônicas de um pai: testar o berço

Meses antes de nascer nossa filha, eu e Vany compramos um berço. Nós o levamos para casa cheios de cuidados, nos dias seguintes ensaiamos a montagem. Separamos peças, colocamos o manual de montagem no centro do futuro quarto de Maria Luíza. As paredes estavam pintadas, demorou mais do que desejávamos. Eu chegava tarde em casa e havia pouco tempo para tantos afazeres. A parede do berço tinha cor diferente das demais, ela era rosa-bebê. Pintura concluída era a hora de montar o berço em seu espaço. Nos esmeramos na preparação e na montagem. Ferramentas, medições e, no final, ele ficou perfeito. Nos dias seguintes vivíamos a namorar o novo quarto e sonhar a chegada de nossa filha.
Hoje, 20 meses depois do nascimento de Lulu, o berço segue bem e firme. Confesso que muitas vezes ao longo do último ano e meio verifiquei cada parafuso e peça. Temia em silêncio que houvesse algo fora do lugar. Nada podia comprometer a segurança de sua moradora. Felizmente nos saímos bem. As últimas semanas foram a prova de fogo. Com mais de 11 quilos, todos os dias, nossa filha adquiriu o gosto de passar longo período brincando. Ela pede para 'deita' e, no entanto, tudo o que quer é uma sessão de diversão. Ao chegar ao berço pede um terço pequenino - presente de sua madrinha de batismo, a tia Dãni - que levará em seu tempo de diversão em sua mão direita. Está pronta para jogar peteca, ouvir música, solicitar cheia de charme cafuné e, o mais desafiador, pular. A ginasta e a bailarina que moram em seu peito fazem das suas e ela salta. O colchão e o berço estremecem, balançam ruidosos, mas estão firmes. Os corações dos pais seguem o balanço e gritam: 'cuidado, filha!'

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