Crônicas de um pai: o cachorro
Não sei como começou, no início cachorro era au-au. (Não sei como surgem as onomatopeias em nossas vidas). Pois bem, não há mais au-au, agora há apenas 'caforro'. Maria aprendeu a separar o nome gato do miau do gato. Ela fala de tudo, enrola-se de maneira adorável e tem uma paciência encorajadora. Paciência pois muitas vezes não a entendo e peço que me ajude tornando a falar. Maria Luíza respira fundo e repete, uma, duas, dúzias de vezes se preciso for. Não há alteração do tom de voz, afinal em seu mundo falar é uma diversão e lhe permite fazer conexões e, assim, ter mais do mundo e das pessoas que estão nele. Ainda bem que aos 20 meses ela já tem em sua biblioteca um dicionário para matar a sua sede.
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