Crônicas de um pai: abra a boca, papai!
Situações inesperadas surgem a todo instante para assinalar
as mudanças de nossa pequena. A maior independência pede iniciativa e a
disposição para tentativas sem fim: ‘ainda vou acertar’ diz para si mesma
enquanto se diverte aprendendo. De tudo isso resultam momentos que fogem
ao esperado pelos pais, mas estão de acordo com o planejado pela nossa
bebê-quase menina. As horas da refeição nas últimas semanas são feitas com duas
colheres. Ela tem a sua própria para aventurar-se no prato e com isso aprimorar
a sua coordenação, eu e Vany nos revezamos com a segunda colher dando -lhe de
comer. O exemplo dos pais ao alimentar a filha podem dar pistas a
Maria Luíza para melhor manejar a sua colher. A ideia dos pais era simples e
por demais elementar, agora entendemos. Sim, ela vê e repete, ensaia com a
colher o que estão a fazer em seu prato, mas nossa Maria vai além. Levanta a
sua mão de bebê-quase menina e busca pela nossa boca. Maria quer nos dar de
comer, deseja compartilhar de seu prato de comida com quem lhe quer bem.
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