quarta-feira, 7 de junho de 2017

Crônicas de um pai: o prazer de conhecer

Crônicas de um pai: o prazer de conhecer

Fico a olhar o seu jeito bebê, os olhos vivos e ao mesmo tempo serenos. Eu a levo em meus braços, suspendo-a acima de minha cabeça e a vejo pronta e disposta, o voo não tarda. Você sabe o que quer, sabe o que a sacia e o que a deixa enfastiada, eu e Vany ainda tropeçamos em sua linguagem bebê e não nos damos conta do que nos diz. Você deseja a todos convencer de que o sorriso é mais do que a carranca, eis a sua missão. Tenho em minha memória quando fez um vetusto velhinho lhe sorrir, quem diria que aquele senhor de poucos ou nenhum amigo cederia aos seus pedidos e charme bebê. Rogo que saiba se defender dos falsos sorrisos que desejam roubar o seu sossego.
Aos poucos aprendo a ser pai, aos poucos entendo os desdobramentos e de que maneira no dia em que você nasceu o mundo mudou, absolutamente tudo, tudo mudou.

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