quinta-feira, 1 de junho de 2017

Crônicas de um pai: fartar-se à mesa

Crônicas de um pai: fartar-se à mesa

Nada recusa, nenhuma comida ou prato lhe são indiferentes. Inhame e abóbora, mandioquinha e batata, tomate e cenoura, melancia e melão, laranja e mamão, biscoito de polvilho e pão, a lista não tem fim. Apesar do seu sofrimento com o nascimento dos dentes, Maria Luíza abre a sua boca para descobrir o mundo dos sabores. Dia desses, eu via a sua dificuldade para levar à boca o que havia recebido, minha filha guardou o pedaço de pão no interior de sua pequena mão: como levá-lo à boca sem permitir que caia ? Como abrir a mão?

Agora não há mais segredos, ela cresce e aprende em um ritmo desconcertante. Não, ela não é um bebê, bebês não usam tamanho G. Ela é uma menininha, que sorri para mim ao me saudar e me deixa sereno e confiante. (Estou  aqui e sou pai! Digo para mim mesmo mais de uma vez como quem desperta e busca entender o que se passa ao seu redor)

Nada disso aconteceria sem Vany, ela é parte do gesto de afeto e de carinho que tornaram Maria Luíza real.

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