Crônicas de um pai: a memória de um cheiro
Nas últimas horas ganhamos creme para assaduras, até aí nada a estranhar. O frasco não é comum às nossas farmácias, não está entre os tipos que já havíamos usado. Ao abri-lo fui despertado por uma memória antiga, fiquei a olhar o creme cor de mel e a me perguntar quando conheci aquele cheiro característico. Memória antiga que não trazia rosto ou paisagem, apenas a certeza de que eu estava lá. Apenas a certeza de que apesar de eu não me lembrar minha mãe estava lá.
Beijo, mãe! Lembranças para todos!
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