quinta-feira, 29 de junho de 2017

Crônicas de um pai: o relatório do milagre chamado Maria

Crônicas de um pai: o relatório do milagre chamado Maria

Quando recebi em meu celular comunicado do berçário falando de que haveria reunião de pais, confesso que estranhei. Não foi engano? Será mesmo que iremos ao berçário para saber das aventuras de nossa filha? O que acontece em um reunião dessas? Como assim? (Não estou preparado, aliás, a paternidade - e a maternidade -  é sucessão contínua de situações para as quais não estamos preparados...e gostamos).
Lá fomos nós para receber o tal do relatório.
Bem cuidado, em um punhado de páginas ilustradas encontramos nossa menina. Das primeiras semanas até o presente dia encontramos as etapas e as situações vividas por nossa filha no berçário. Passeios, brincadeiras, banhos e as aulas de música; de bebê que não conseguia se sustentar sentada sem ajuda a menina que sorri, sorri feliz.
Confesso que mal conseguia processar tantas notícias e memórias, Vany ficou com os olhos molhados, Maria Luíza queria saber a razão de colocarem no relatório que ela não gostava de ficar de bruços, que não tinha paciência para engatinhar. Nossa primeira reunião de pais nos deu ideia de nosso papel e de nossa  responsabilidade. Não estamos preparados, mas estamos prontos!

beijo molhado!

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Crônicas de um pai: algo mudou

Crônicas de um pai: algo mudou

Os nossos passeios pelo jardim estão diferentes. Maria Luíza sempre atenta e disposta a buscar pelas folhas, agora, dedilha a superfície das folhas, não mais busca macerá-las entre os seus dedos. Fiquei surpreso com a nova maneira de acariciar as plantas de minha filha. Ela me deu ouvidos por fim, não mais machuca as plantas, ela brinca com elas e demonstra a sua curiosidade. Descobriu o pé de framboesas cultivado pelo vizinho, fascinou-se com os cachos pequenos, menores que os seus dedos e que cabiam na palma de sua mão bebê. O rosto de minha filha, nessas horas, parece ir longe, ausenta-se, e ela busca tecer com os dedos o seu livro de impressões. Algo mudou, aos oito meses Maria exibe as suas predileções e aprende a se relacionar com as pessoas que fazem parte de seu mundo. Hoje à tarde quando Maria estava em seu bebê conforto conversava alegre com si mesma e com quem mais a quisesse ouvir, ausentei-me por instantes para ir ao cômodo ao lado e o céu azul mostrou um trovão que estava escondido...a satisfação deu lugar ao resmungo. Algo mudou, ela me deu ouvidos e não chorou, disse o que queria, ou melhor, resmungou que não desejava ficar sozinha; ao retornar para junto dela acreditava que encontraria uma expressão de choro em seu rosto, havia apenas o sorriso radiante - a exibir quatro dentes - de alguém que já tinha com quem conversar sobre as suas aventuras e reinações.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Crônicas de um pai: testemunhar o milagre

Crônicas de um pai: testemunhar o milagre

A paternidade é a senha para que se possa viver e sentir o prodígio, o mirabilis dos medievais. Após longa caminhada, nem sempre fácil, nem sempre florida, a paternidade traz cores novas ao velho corpo. É uma bênção sem fim.

Crônicas de um pai: 8 meses de idade

Crônicas de um pai: 8 meses de idade

Maria aniversaria, minha resmungona e encantadora filha chegou aos 8 meses. O que pensa a respeito do seu mundo e das pessoas que a cercam? O cenho franzido tão seu é par do seu sorriso encantador: a atenção da descoberta e o reconhecimento dos seus. Ela não quer ficar deitada, quer se sentar, ela não quer ser se sentar, quer caminhar, quer tocar, tocar a água que cai do céu, tocar os cachos de sua mãe. Assim, passo a passo, minha Maria prossegue em sua jornada bebê. Aguardei longo tempo, sonhei o seu jeito e o par de olhos com os quais me vê, sonhei com a mão pequenina que busca pelo meu queixo e que me cativa com o seu abraço menina.

Parabéns, minha filha!
Parabéns, Dona Vany!

domingo, 25 de junho de 2017

Crônicas de um pai: dores de dente

Crônicas de um pai: dores de dente

Dói nascer, dói crescer. Os dias seguem e nossa pequena Maria sofre com o nascimento de seus dentes, não é fácil perceber a vontade de nossa pequena de comer a sua papinha e, ao mesmo tempo, dar-se conta de que a boca está dolorida. Ela sente fome e ao mesmo tempo sente o incômodo e o desconforto de uma boca que cresce e de dentes que nascem.
Estaremos aqui para ajudá-la!
beijo, filha!!

Crônicas de um pai: cai cai balão!

Crônicas de um pai: cai cai balão!

Outro dia ela estava na maternidade, agora, ela é chamada pelo nome próprio e pedem que ela tome lugar na fila, pedem que ela entre no palco e dance a quadrilha de festa junina de 2017. Foi assim a primeira quadrilha, nossa Maria vestida de caipirinha usando chapéu de fita colorida e renda na aba. Tão pequena e já vivendo alegrias das Festas de São João, provando aqui e ali algumas das guloseimas da época.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Crônicas de um pai: a cada grão de areia que cai

Crônicas de um pai: a cada grão de areia que cai

A cada mamada, a cada banana amassada, a cada colherada de papinha, Maria Luíza se faz maior. Dias atrás recebemos fotos do berçário nas quais a nossa Maria usava chapéu de caipira. Ela não estava apenas sentada sozinha havia mais, ela levava expressão em seu rosto que revelava o seu  crescimento. O meu bebê já faz das suas e a cada dia reconhece mais e melhor as pessoas e objetos ao seu redor. Ela reconhece e aprende para que serve o que vê. Ainda acreditamos que ela será botânica, adora folhas amassadas pela sua pequenina mão ou in natura. Surpreendeu-se quando se deu conta de que o mês de junho floriu o seu quintal com as orquídeas que a avó cultivava. Ela, a cada dia, deixa de ser o nosso bebê para ser a nossa menina. Paradoxalmente, ao crescer ela pede mais e mais atenção. O nascimento dos dentes e o cair da noite são combinação que a aflige. Levá-la ao sono é um desafio de devoção e ao adormecer Maria Luíza espera contar com a mão ou o ruído da respiração dos pais por perto. O nascimento dos pais e a sua formação segue o cair dos grãos de areia.

domingo, 18 de junho de 2017

Crônicas de um pai: a hora de dormir

Crônicas de um pai: a hora de dormir

É chegada a hora de ir para o berço, Maria adormeceu nos braços de Vany. A noite chegou, o cansaço de um dia de estrepolias e risadas, gritos e brincadeiras chegou ao fim. Acendida a borboleta multicolorida que lhe serve de luminária o quarto de nossa filha está pronto para acolhê-la e levá-la para uma viagem.
Ao lado do berço ajudo Vany e faço a minha prece.
Fique com Deus, minha filha!

sábado, 17 de junho de 2017

Crônicas de um pai: as madrugadas sem fim

Crônicas de um pai: as madrugadas sem fim

Noites mal-dormidas, pais cansados e uma menininha que sofre com o nascimento de seus dentes. De várias maneiras as noites trazem terrores e sofrimentos que fazem Maria Luíza pedir a presença de sua mãe. Nessas horas o choro e a aflição de nossa menina não encontram consolo senão junto ao abraço da mãe. Desdobro-me mas pouco consigo, às vezes uns poucos minutos que mal permitem que Vany jante ou tome um banho. Lá vai a nossa Maria, despertou e chama pedindo que lhe tragam amparo e afago.

Crônicas de um pai: banho de chuveiro

Crônicas de um pai: banho de chuveiro

Os banhos são um acontecimento. Maria anda fascinada com a água que desce do alto do chuveiro. Ergue as suas mãozinhas e as deixa capturar a água que cai aos montes. Os olhos postos no alto, cenho levemente franzido de quem está a se concentrar na descoberta de novo mundo, boca aberta de quem vai engolir a flor que lhe ofertam, Maria está encantada com o banho de chuveiro.

Crônicas de um pai: a cadeirinha

Crônicas de um pai: a cadeirinha

O bebê conforto que julgávamos ficaria no carro durante o primeiro ano de nossa filha é passado. Ele já não da a conta de nossa passageira, as pequenas pernas estavam mal acomodadas. Faltava-lhe espaço, Maria sofria, mas não reclamava brincava com a situação e encontrava graça no desconforto e na insegurança de uma peça feita para recém-nascidos.

Agora sentada em sua cadeirinha assiste aos passeios de forma nova, as janelas estão ao seu dispor. Ontem, dia da estreia de suas acomodações, resmungou com a mãe quando esta procurava vedar a janela, Vany queria proteger a filha do sol e Maria só desejava ter o mundo ao alcance dos seus olhos.


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Crônicas de um pai: o berço americano

Crônicas de um pai: o berço americano

Acreditava que demoraria, acreditava que a atual configuração do berço resistiria aos próximos meses. Hoje, creio que não durará uns poucos dias.

Eu e Vany optamos ao montar o quarto de nossa filha pelo chamado berço americano, isto é, um berço que se transforma em uma pequena cama. Nas últimas horas, Maria Luíza começou a explorar as grades do seu berço. Cola o seu rostinho junto às grades e se põe a perguntar sobre os pais, a extensão do quarto, a sua caixa de brinquedos e as suas comidas. Não, ela não é mais um bebê em um berço, mas uma mocinha curiosa disposta a lançar seus olhos para além de seu mundo bebê.

Lá se vai o berço, a pequena cama não tarda a chegar.  Ela está a crescer.

Crônicas de um pai: bananas

Crônicas de um pai: bananas

Maria nos via comendo bananas, não tardou a querer, não tardou a insistir que queria muito comer a fruta que comíamos. Instantes atrás disputou com a mãe o direito de comer uma banana. O quarto dente despontou e a sua fome parece não ter fim.

beijo molhado, filha!!


terça-feira, 13 de junho de 2017

Crônicas de um pai: dar tchau !!

Crônicas de um pai: dar tchau !!

Ela ergue a sua mão bebê e a movimenta para cima e para baixo. Para e observa, busca pela mão da mãe que acena, agarra-lhe os dedos para apreender o gesto.

Maria torna a erguer a sua mão bebê e agora a leva de um lado para o outro. Aprendida a lição é hora de colocá-la em prática. 'Há tantos conhecidos e desconhecidos por saudar', confabula Maria fascinada com a sua mão e atenta à reação do mundo ao seu redor frente ao seu tchau.

(Maria, doentinha, e ainda assim, encantadora; pai e mãe, bobos bobos)


Crônicas de um pai: adoecer

Crônicas de um pai: adoecer

Entre os desafios está aprender a responder aos necessários cuidados médicos. Acompanhar um filho doente em seus desconfortos e aflições de bebê pede que você aprenda a viver a dor de novas formas.

Maria Luíza vive momento delicado que tem pedido redobrada atenção. O final de semana foi de cuidados sem fim e de clínicas, desta forma, todos retornam à segunda ainda mais cansados.

O choro de um filho chega diferente aos ouvidos, pede que você se faça maior para lhe dar amparo e menor para que você caiba nas pequenas mãos que ele estende ao mundo.

O sono entrecortado e povoado de resmungos dá andamento ao quarto. Cabe aos pais oferecerem o que têm de melhor e rogar que  o dia que não tarda a chegar traga os pássaros de volta. O rosto molhado de lágrimas agora sorri, ela reage, dá sinais de melhora. Estamos aqui.

Beijo, filha!
Feliz dia dos Namorados, Vany!
Beijo!

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Crônicas de um pai: acalentar

Crônicas de um pai: acalentar

Agora é oficial, são três os dentes e não mais apenas dois, há registro em prontuário pediátrico atestado pela nossa médica e tudo mais. Maria Luíza já não é mais minha banguelinha, ela é um mocinha com dentes. O sorriso ganha volume e charme.

Se já é uma mocinha por que nos chama tarde da noite?

Quer se sentir acompanhada e acalentada, deseja que lhe segurem as pequeninas mãos, que lhe saciem aquela fome irresistível da madrugada, que lhe sussurrem votos em sua barriga e que lhe digam do seu lugar em nossas vidas.

Eu e Vany somos pais de uma garotinha. Agora, venha, precisamos despertar do sono da manhã. Vamos acordar, me mostre como é se espreguiçar com toda a preguiça do mundo - e mais alguma - me abrace como faz e como só você faz, enterre o seu rosto bebê em meu peito e suspire, deixe a sua marca em minha camisa, eu a levarei orgulhoso, nem Ulisses teve marca tão terna para lembrar.

O sol acordou e vai ligeiro, tenho aquele derradeiro olhar de despedida que você me oferece ao ganhar o colo da berçarista. Fique com Deus, meu amor!

Ps. Hoje é sexta!! Beijos molhados para Dona Vany e a mocinha Maria.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Crônicas de um pai: o prazer de conhecer

Crônicas de um pai: o prazer de conhecer

Fico a olhar o seu jeito bebê, os olhos vivos e ao mesmo tempo serenos. Eu a levo em meus braços, suspendo-a acima de minha cabeça e a vejo pronta e disposta, o voo não tarda. Você sabe o que quer, sabe o que a sacia e o que a deixa enfastiada, eu e Vany ainda tropeçamos em sua linguagem bebê e não nos damos conta do que nos diz. Você deseja a todos convencer de que o sorriso é mais do que a carranca, eis a sua missão. Tenho em minha memória quando fez um vetusto velhinho lhe sorrir, quem diria que aquele senhor de poucos ou nenhum amigo cederia aos seus pedidos e charme bebê. Rogo que saiba se defender dos falsos sorrisos que desejam roubar o seu sossego.
Aos poucos aprendo a ser pai, aos poucos entendo os desdobramentos e de que maneira no dia em que você nasceu o mundo mudou, absolutamente tudo, tudo mudou.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Crônicas de um pai: voltar à maternidade em que minha Maria veio ao mundo

Crônicas de um pai: voltar à maternidade em que minha Maria veio ao mundo

Hoje, voltei à maternidade, não propriamente para matar saudades, mas sim para ir ao pronto-socorro. O clima frio e chuvoso deixou minha garganta e laringe inflamadas. Fiquei a me lembrar dos dias que eu e Vany passamos ali, de nossa expectativa, afinal, foi ali que soubemos que estávamos grávidos e nossa pequena nasceu. Até me esqueci de minhas dores e de minha voz de Darth Vader, Maria chegou.

beijos!
ps. feliz dia dos namorados, dona vany!

Crônicas de um pai: as minhas redes sociais

Crônicas de um pai: as minhas redes sociais

"Meu querido diário:

Fiz minha estreia em rede social, acostumada a ver celulares e telas coloridas, decidi que era o momento de compartilhar com os amigos de meus pais algo que era do meu agrado, assim fiz. Para minha alegria amiga do meu pai dos tempos de faculdade respondeu com uma 'curtida'. Grata tia Marisa. Meus pais ainda conversam sobre como tudo aconteceu, não perceberam que já sei navegar."

Crônicas de um pai: manhã de domingo

Crônicas de um pai: manhã de domingo

A manhã de outono trouxe o sol, as paisagens ganharam volume e intensidade. Os azuis e verdes convidavam para um passeio ao ar livre e foi assim que chegamos ao clube para algumas horas de relaxamento.

A alameda de entrada do clube ganhou uma tenda com livros da biblioteca da instituição - 'queremos despertar o prazer da leitura' dizia o responsável pela tenda - e lá fomos os três: eu, Maria Luíza e Vany. Para criar um ambiente apropriado e acolhedor. Uma sala com poltronas confortáveis e tapetes foi montada sob à sombra das árvores. Inusitada e apropriada. Maria Luíza ficou a ouvir a sua mãe que lia obra que acabara de escolher das estantes da tenda. Eu, entre mãe e filha, fiquei a buscar o céu para fazer daquele instante uma trilha de bom dia ao outono.

Grato por tudo!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Crônicas de um pai: sexta-feira, hoje

Crônicas de um pai: sexta-feira, hoje

'Meu querido diário: papai e mamãe conversavam a respeito da sexta, adoro as sextas, eu os tenho para mim e para as minhas satisfações e brincadeiras. Não é fácil, durante a semana, viver as Reinações de Maria Luíza quando os meus súditos estão longe de mim. (Preciso me lembrar de mudar os nomes dos dias da semana, todos os dias serão sábado). Hoje, no entanto, apesar de sexta percebo que meus pais aprontarão comigo, ouvi, apesar de falarem baixo, que serei vacinada. Horror dos horrores! Vacina, não!! Além de estar frio, dói muito....'



Crônicas de um pai: a memória de um cheiro

Crônicas de um pai: a memória de um cheiro

Nas últimas horas ganhamos creme para assaduras, até aí nada a estranhar. O frasco não é comum às nossas farmácias, não está entre os tipos que já havíamos usado. Ao abri-lo fui despertado por uma memória antiga, fiquei a olhar o creme cor de mel e a me perguntar quando conheci aquele cheiro característico. Memória antiga que não trazia rosto ou paisagem, apenas a certeza de que eu estava lá. Apenas a certeza de que apesar de eu não me lembrar minha mãe estava lá.

Beijo, mãe! Lembranças para todos!

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Crônicas de um pai: fartar-se à mesa

Crônicas de um pai: fartar-se à mesa

Nada recusa, nenhuma comida ou prato lhe são indiferentes. Inhame e abóbora, mandioquinha e batata, tomate e cenoura, melancia e melão, laranja e mamão, biscoito de polvilho e pão, a lista não tem fim. Apesar do seu sofrimento com o nascimento dos dentes, Maria Luíza abre a sua boca para descobrir o mundo dos sabores. Dia desses, eu via a sua dificuldade para levar à boca o que havia recebido, minha filha guardou o pedaço de pão no interior de sua pequena mão: como levá-lo à boca sem permitir que caia ? Como abrir a mão?

Agora não há mais segredos, ela cresce e aprende em um ritmo desconcertante. Não, ela não é um bebê, bebês não usam tamanho G. Ela é uma menininha, que sorri para mim ao me saudar e me deixa sereno e confiante. (Estou  aqui e sou pai! Digo para mim mesmo mais de uma vez como quem desperta e busca entender o que se passa ao seu redor)

Nada disso aconteceria sem Vany, ela é parte do gesto de afeto e de carinho que tornaram Maria Luíza real.