quarta-feira, 24 de maio de 2017

Crônicas de um pai: da arte perfeita de trocar fraldas de um recém-nascido nada agitado com tão somente meia dúzia de pares de braços

Crônicas de um pai: da arte perfeita  de trocar fraldas de um recém-nascido nada agitado com tão somente meia dúzia de pares de braços

Já foi mais fácil, já foi mais rápido, agora, trocar fraldas lembra quermesse de festa junina com as suas brincadeiras e risadas. Maria não quer perder tempo, urge voltar aos seus jogos, aos seus exercícios vocais, por isso, ela resiste poucos instantes, cansada já de ficar deitada multiplica as suas justas reclamações e procura agarrar tudo que está ao alcance do seu braço, se algo está distante não há problema, Maria se contorcerá para buscá-lo, para trazê-lo para perto de si. 'Papai, falta muito?! Eu quero ver o que está fazendo, vou me levantar para saber o que acontece'. Lá vai Maria, não tem 200 dias, e levanta a cabeça para saber do seu mundo e dos moradores de sua casa. 'Está pronto, mamãe ?! Quer o meu beijo molhado ?!'.

Nossos braços se multiplicam para atender nossa pequena, após tantas séries olímpicas e intermináveis treinamentos percebemos que é preciso recomeçar. A fralda trocada instantes atrás está molhada, Maria ri aliviada e serena.

E recomeçamos a nossa série, regular e sem fim.

Beijo, família AB!

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