Crônicas de um pai: adoro olhar para a minha filha
Fico ali, quieto, perdido em pensamentos. Meus olhos fixos em minha Maria Luíza procuram sinais, gestos, resmungos e afagos. Como acontece? Como a vida se renova? Não, ela não é um broto de feijão, é uma menina que cresce aos meus olhos e sob a sombra da velha árvore que eu sou.
Fico ali, sem palavras para dizer o que sinto e o quanto.
Não paro de olhar para ela, o tempo é outro. Todas as árvores estão ali naquele dedo bebê que se estica para buscar o meu escapulário.
Adoro olhar para a minha filha, há sentido maior.
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