sexta-feira, 21 de abril de 2017

Crônicas de um pai: voltar para os meus braços

Crônicas de um pai: voltar para os meus braços

Confesso, andava incomodado e inconformado. Minha pequena Maria estava um grude com a mãe, eu não servia para nada, quando muito aceitava sair do berço nos meus braços, mas, logo em seguida, dizia a plenos pulmões que desejava o colo de sua mãe.
Agora, tudo mudou. As últimas 48 horas foram de reencontro, sim, minha Maria aceitou o meu colo, aceitou passar horas ao meu lado. A mãe está aliviada, por um lado, ganhou horas de descanso, por outro, os seus ouvidos não ouvem mais minhas sinceras e sentidas reclamações.
Maria voltou para os meus braços.
Verdade seja dita: houve uma combinação desconfortável para a nossa Maria, o nascimento dos dentes a incomoda e problemas respiratórios; juntos, deixaram Maria Luíza apegada ao corpo e aos cuidados da mãe, o pai podia esperar.
Vany desdobrou-se para atendê-la, ficou esgotada, agora, dorme, dorme o seu sono de moça que sonha que já é mãe.

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