Crônicas de um pai: observar
Fico a observar o meu bem e os seus jeitos. O que está a pensar? Por que cria rotinas de caminhos e os repete e repete? Por que as abandona para criar outras? Por que algumas canções persistem mais do que outras em seu universo de mocinha? Por que deixa o que está a fazer para pedir colo como se estivesse a dizer: 'estou carente, quero afago'. Por que chora como se estivesse sozinha e depois ri?
Venha, me dê a sua mão, vamos andar em seu triciclo vermelho e azul, a chuva já passou.
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