sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Crônicas de um pai: Cacá, a bomba de encher bolas e a caneta

Crônicas de um pai: Cacá, a bomba de encher bolas e a caneta

Agora está lavrado, todos os dias, depois de jantar, Maria Luíza diz o seu 'dá mão!' e me conduz para o quarto. Muitas vezes ela deseja partir antes do jantar e resmunga. Nada que não se ajeite, no final, ela aceita jantar antes de brincar no seu quarto favorito. Sim, o quarto em seu universo é lugar de enormes alegrias. Ouvirá as suas canções - do pirulito que bate ao sítio do seu lobato - acalentará a sua ovelha Cacá e muito mais. As combinações do que deseja levar para a cama-parque são as mais inusitadas. Por que vai levar a bomba de ar? A culpa foi minha, eu sei. Retirei a bomba para encher a bola de minha filha e, antes de tornar a guardá-la mostrei-lhe como funcionava, encantou-se com o movimento, achou graça e, agora, tem com o que se divertir. Há tempos ela sabe o que é o 'faz de conta' e fica ali construindo os seus mundos. Eu, pouco perspicaz aos modos de imaginar de minha filha, procuro aprender. Aproveito para também lhe oferecer algo do meu 'faz de conta'. Caramba! É divertido brincar assim! 'Filha, vamos trazer um tapete da próxima vez e o pote de doce maçãs!'.

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