quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Crônicas de um pai: o maracatu e a lanterna azul

Crônicas de um pai: o maracatu e a lanterna azul

O final da tarde sábado foi de descobertas musicais e de encontro com as rampas de acesso do Sesc Santana. A apresentação de maracatu aos olhos de nossa pequena mostrou o que podem fazer tambores e chocalhos, pernas e braços em harmonia. Os primeiros instantes a deixaram de boca aberta, logo estava brincando.
Brincar brincar mesmo foi na a rampa de acesso, longa longa. Talvez 30 metros ou cerca 3000 se considerarmos o número de vezes que a subimos para acompanhar Maria Luíza em suas andanças de aventuras. As muretas laterais da rampa dispõem de diminutas lanternas azuis de sinalização que estão próximas à linha do chão. Receosa e curiosa, Maria Luíza desejava tocar nas ditas lanternas azuis, o dedo se aproximava, mas parava. Decidi encorajá-la e eu mesmo toquei a lanterna azul. Por que fiz isso? Agora, cheia de coragem ela deseja tocar as lanternas, todas elas, todas as lanternas da interminável rampa de acesso aos andares superiores do conjunto.
Ela ri e corre, ao longe os tambores do maracatu lhe servem de fundo musical para o encantamento de suas lanternas azuis.

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