terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Crônicas de um pai: encantadora e esperta

Crônicas de um pai: encantadora e esperta

Em virtude de uma inflamação no ouvido, durante a última semana nossa Maria toma medicamentos. Ela não aprova alguns deles, chora e chora para nos afastar dos vidros e de suas poções. Ontem pela manhã, ela dormia e eu buscava ingenuamente acordá-la para o medicamento. Dei-me conta que ela fingia dormir. Aproximei o meu nariz do dela e comecei a brincar. Maria Luíza, a encantadora, segurava o quanto podia para não rir e, desta forma, revelar a sua farsa. Ela estava ali querendo que eu acreditasse que ela dormia, querendo dizer que não podia tomar nada.

Ela sabe do que gostar.

Não aguentou mais e escancarou os olhos vivos de quem diz: 'você me encontrou, quero mais'

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