sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Crônicas de um pai: ser recebido aos gritos

Crônicas de um pai: ser recebido aos gritos

A memória dos dias, os rostos conhecidos, a invenção de rotinas, tudo ajuda nossa Maria a formar o seu repertório de pessoas e de situações. Ela reconhece, sabe o que vem depois e, desta forma, desenvolve a sua personalidade de bebê.
Hoje, ao retornar para casa, Maria Luíza me viu abrindo o portão do nosso sobrado. Ela estava no colo de sua mãe e começou a gritar. Ainda da rua eu ouvia os seus sinais de saudação amorosa, senti-me alguém para ela, senti-me alguém para a minha família.
O sorriso cheio de dentes, o jeito charmoso como recolhe o rosto e o enterra no peito de sua mãe me diziam que ela queria chamar a minha atenção.
Aqui estou Maria Luíza, venha me dar um abraço e um beijo molhado!

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