Crônicas de um pai: sem fraldas
Houve um tempo em que trocar fraldas era relaxante para Maria. Ela entendia o cuidado e agradecia oferecendo sorrisos.
Tempos depois ela sabia se sentar e não tinha paciência para trocar as fraldas. Acreditávamos que não poderia ser mais difícil, afinal seis pares de braços não bastavam para tanto bebê.
No tempo presente os céus fecharam e a tempestade está armada. A agilidade tantas vezes treinada ao longo do dia é traduzida em uma ginástica de alto impacto que exige o fôlego de um maratonista, os pais resistem bravamente. Maria gira sobre si mesma, levanta-se e escapa ligeira não sem antes gritar como quem diz 'vocês não me pegam'.
Quando começa o desfralde ?
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