Crônicas de um pai: ninar a mãe
Há que se ninar a mãe, dar-lhe colo e acarinhar o seu rosto. Os dias e as noites são longos e exigentes. As forças da mãe estão sempre ali como se infinitas fossem, todavia o cansaço é silencioso. Dar de mamar, cuidar da roupa e da comida, mal cuidar de si mesma e escrever mentalmente o capítulo que a orientadora solicitou semestre passado.
Como fazer? Como ser mãe, esposa e pesquisadora em jornada tão pequena? Como levar o sorriso no rosto se o ônibus não passou no horário e o arroz queimou?
(Estamos aqui para lhe dar colo todos os dias)
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