segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: meu primeiro dia no berçário

Crônicas de um pai: meu primeiro dia no berçário

Meu querido diário, dia cheio. Hoje fui pela primeira vez ao berçário. Crianças e crianças em quartos coloridos abarrotados de brinquedos. Fiquei ali a observar tudo, não compreendia por que tantos choravam ao passo que outros estavam entretidos, não compreendia a razão de eu estar ali. Eu os sabia por perto, vez por outra a cabecinha de um dos meus pais surgia ao longe ou junto à porta.
Fiquei tranquila na maior parte do tempo, afinal aprendi a reconhecer o choro contido de minha mãe mesmo quando ela está distante e em meio a outras mães trocando experiências sobre período de adaptação. Ela estava lá, o tempo todo, eu a ouvia mesmo junto à sinfonia de lágrimas e soluços das mães e avós na sala de espera.

Beijo, minha mãe, te amo!

Crônicas de um pai: meu tio-avô partiu

Crônicas de um pai: meu tio-avô partiu

Meu querido diário, hoje, dia 16 de janeiro, o dia foi cheio. Pela manhã, logo cedo, enquanto eu mamava escutei a conversa de meus pais, eles diziam que o tio José havia partido.
Perguntei ao meu pai quem era o tio-avô José e porque eu não o havia conhecido, meu pai contou que ele estava doente, seriamente doente, e, por isso, eu não fui me apresentar como a sua mais nova sobrinha-neta.
Perguntei-lhe como faria agora para saber quem ele era, ouvi que as pessoas cabem em uma história, uma daquelas bem pequenas, que, ao nos lembrarmos delas conseguimos conhecer quem queremos. Meu pai escolheu uma bonita porque ele me falou que as histórias bonitas são as que contam mais e melhor sobre os olhos de alguém. Uma das paixões de meu tio-avô era o futebol.
Ouvi a história que escrevo agora em meu diário para que eu não me esqueça do tio-avô que eu não conheci.
Eram os anos 40, São Paulo fervilhava ao tempo da Guerra, meu tio-avô, menino adolescente chegava à cidade vindo de Piraju com toda a sua família: pai, mãe, três irmãs e três irmãos. Nos anos 40, o grande estádio da cidade era o Pacaembu e meu tio-avô José foi assistir a uma partida de futebol. Ele não torcia para nenhuma equipe, gostava do jogo e da atmosfera que envolvia a partida. Era uma equipe de camisa tricolor e outra alvinegra. (Fico a pensar as cores das camisas e aqueles jogadores em campo). Os alvinegros levavam a melhor e a partida encaminhava-se para o término até que nos instantes finais o centroavante da equipe tricolor, um homem de nome Leônidas da Silva, transformou a derrota em vitória. Fico a imaginar no que o tal de Leônidas deve ter feito, os olhos de meu pai brilhavam como, certamente, os de meu tio-avô. (Não entendo bem a graça e o sentido do futebol, mas tenho todo o tempo do mundo para aprender).
A alegria deve ter sido tamanha naquele estádio que as pessoas arremessaram para o alto os seus chapéus. Dezenas, centenas de chapéus voando sobre o gramado para saudar Leônidas da Silva. Meu tio-avô estava lá, não sei se usava chapéu. A primeira foto que vi de meu tio-avô, ele já era velhinho e estava ao lado de minha avó. Ele tinha menos cabelo do que eu. Fiquei com aquela paisagem de um gramado coalhado de chapéus e as pessoas saudando de forma cordial e sincera aos jogadores das duas equipes. Não houve mais jogo e desde aquele dia meu tio-avô José passou a ser torcedor da equipe de camisa tricolor e fã de Leônidas.
A história que escrevo aqui eu a ouvi de meu pai para que eu conhecesse um pouco de meu tio-avô, um pouco do que ele levava nos olhos.

Beijo!


(ps. Minha mãe disse que melhor seria se o assunto era futebol falar de equipes alviverdes, meu pai riu e disse que era história que ela deveria contar, não entendi nada, percebo que cada um gosta de camisas diferentes. Sei apenas que durante a minha primeira vez em um estádio usarei chapéu – já tenho dois – e, no momento do gol, pode ser de qualquer time, jogarei meu chapéu para o alto, mas não sei se terei coragem de jogá-lo em direção ao gramado, creio que vou jogá-lo sem esperar que voe longe, afinal, pedirei aos meus pais que o busquem de volta...)

sábado, 14 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: a mamadeira e a máquina de lavar

Crônicas de um pai: a mamadeira e a máquina de lavar

O título melhor seria se fosse longo, longo como os barrocos gostavam. Melhor seria dizer 'de como a menina que não queria pegar a mamadeira foi convencida pelos sons de uma máquina de lavar roupas a se alimentar'.
A vida de pai de primeira viagem traz apuros constantes, não há referência anterior, não há listas de checagem que possam ser repetidas, no final, a melhor maneira é o olho no olho misturado por muita, muita intuição.
Vany, pela manhã, foi ao médico, visto que a consulta ocorreria em um hospital entendemos que seria melhor não expor a pequena Maria Luíza ao ambiente. Resultado: pai e filha ficaram sozinhos pela manhã.
Nada a estranhar e convenhamos, é possível fazer artes que a mãe, em geral, torceria o nariz caso as assistisse.
As nossas andanças pela casa resultam em descobertas constantes, hoje, duas foram especiais: Maria Luíza gostou de sentir a textura de uma toalha aberta em um varal, ficou ali a dedilhar sem muito jeito a malha felpuda, mas, a mais importante, sem dúvida, foi se dar conta de que ela mamaria ao som de uma máquina de lavar roupa trabalhando. O ruído baixo e constante combinado com o visor aceso e, sobretudo, a fome criaram o ambiente propício para que ela aceitasse a mamadeira. Acredito que, amanhã, a estratégia não tornará a funcionar, não há problema, inventaremos outras.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: pé de jabuticaba

Crônicas de um pai: pé de jabuticaba

Nos últimos dias, visitamos berçários do nosso bairro. Expectativa e aperto, afinal a roda do tempo gira, as férias e a licença gestante terminarão e voltaremos aos nossos trabalhos. Não me lembro mais de quantos berçários visitamos, de quantas salas conhecemos, de quantos bebês vimos, de quantas folhas nos deram para preencher, de quantas vezes eu e Vany abraçamos afetuosamente nossa filha em meio a uma saraivada de explicações pedagógicas. No final, aqui estamos, decididos e certos, a melhor escolha é a do pé de jabuticabas.

Crônicas de um pai: Simbad, o primeiro

Crônicas de um pai: Simbad, o primeiro

Hoje, pela primeira vez, li para a minha filha. Ainda na maternidade, Maria Luíza aprendeu a ouvir minhas histórias, se eu não me engano, a primeira foi a do Elefante Antônio, esforço desesperado para acalmá-la, no entanto, hoje, eu li uma história, história de livro..
No ano passado comprei edição ilustrada de Simbad, o marinheiro. Eu a comprei para Maria Luíza, percebo, depois de ler as primeiras linhas, que melhor eu teria feito se lhe oferecesse uma história protagonizada por uma menina.
Fico a pensar nos desafios que ela enfrentará em uma sociedade machista, no preconceito e na ignorância. Ainda lerei Simbad para ela, todavia, duas ideias estão em minha cabeça. O livro está dividido em viagens, em algumas das leituras substituirei Simbad, o marujo, por uma jovem curiosa e talentosa, e, além disso, criarei eu mesmo histórias de meninas.

beijo, minha filha!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: Santa Teresinha

Crônicas de um pai: Santa Teresinha

A Igreja estava fechada, cheguei à secretaria usando o acesso do estacionamento da paróquia. Desta vez não iria solicitar missas, mas sim, saber de batizados, o batizado de minha filha.
Ao sair da secretaria busquei uma porta que dá acesso à nave da Igreja a partir do estacionamento. Santa Teresinha é velha companheira, eu a conheci pelas mãos e pela fé de minha mãe.
Agradeci, agradeci por tudo.

Crônicas de um pai: a volta ao redor do mundo em 77dias

Crônicas de um pai: a volta ao redor do mundo em 77 dias

Dias ricos em surpresas, resmungos, choros e sorrisos. Cada semana era diferente da outra, as rotinas que funcionaram nas últimas 72 horas já não servirão para as próximas 48 horas. É preciso aprender, aprender sempre, descobrir, refazer o roteiro, ampliar a lista de checagem. No entanto, garanto, é fácil, muito fácil, o difícil é ficar longe, o difícil é se ausentar do convívio, o difícil é não  vê-la.
Em meio a tantas aventuras, uma inesquecível: o primeiro voo. Voamos da cozinha para a sala, da sala para a parede do cuco e do cuco para os braços da mãe - era hora da mamada da tarde - e estávamos atrasados. A cara de choro virou sorriso e minha filha mostrou que adora barulho de motor ainda que seja o pai imitando um jato (estava mais para um monomotor com dois cilindros falhando e, pior da história, sujou a cozinha com o óleo que vazava)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: sorriso de menina

Crônicas de um pai: sorriso de menina

Há que se aumentar o vocabulário, a paternidade aumenta o léxico...naninha, catababa e outras preciosidades passam a fazer parte do mundo. Os chás, de igual maneira, aumentam, agora há o chá revelação quando todos descobrem se os pais terão um menino ou uma menina, há que se divertir com tantas mudanças e descobertas de palavras e situações.
Nas últimas horas vivemos o nosso primeiro chá revelação; Bárbara, amiga de Vany dos tempos de colégio, reuniu a todos para dar a conhecer o que ela espera: menino. Maria Luíza estava especialmente linda, apesar de ser horário do sono da tarde, ela não conseguiu resistir a quantidade de informações e ficou o tempo todo desperta e conversando. Sim, minha filha, adora conversar, adora ser entretida e não economiza sorrisos e encantos.
Eu que fui um menino tímido e introvertido só posso, agora, dar o melhor de mim para que ela continue no mesmo caminho, rogo que não sinta medo, mas se sentir, afinal, é da vida, que ela saiba que tudo pode enfrentar,
que ela saiba que é maior do que o medo e que sempre terá os pais para lhe dar um abraço querido e um colo carinhoso.
beijo, filha!!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: cadê o grilo, mamãe?!

Crônicas de um pai: cadê o grilo, mamãe?!

O que é isso?

é um grilo, minha filha

Por que ele faz barulho?

ele está feliz, a sua família vai crescer, ele vai se casar

Ele mora no nosso quintal?

Sim, ele e sua família viverão em nosso quintal

O Sr. Grilo tem nome?

Sim, o nome dele é Senhor Orthopteragrillusgrilo.

Como?

Sr. Orthopteragrillusgrilo.

Sr. Grilo é melhor, parabéns pela família, Sr. Ortopédicogalhogrilo.




Crônicas de um pai: dia de pediatra

Crônicas de um pai: dia de pediatra

Felizmente tudo vai bem, a fratura, o peso e as dimensões de nossa pequena estão dentro do esperado. Ela goza de boa saúde, ela é uma menina precoce e vigorosa. Maria Luíza, aos 70 dias, antecipa os sinais de nascimento de dentes, que, de fato, deveriam aparecer depois de 160 dias. Os primeiros dentes demorarão a chegar, todavia, os sintomas já surgiram.
Agora, do alto de seus quase 60 centímetros ela parte para escrever a sua história.

beijo, filha!
(a mãe tem um cisco nos olhos)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: o desconforto e a curiosidade

Crônicas de um pai: o desconforto e a curiosidade

Quando Maria Luíza nasceu houve fratura da clavícula direita, a evolução, felizmente, foi boa, hoje, retornamos à Clínica para uma radiografia. Apenas uma pessoa poderia entrar na sala de exames e eu fui escolhido, de forma democrática, com um categórico 'você entra'.
Ao olhar para a mesa de exames temi pelo pior, acreditei que ela choraria. Como colocá-la sobre mesa dura e fria, o ar-condicionado gelava picolé e ainda por cima retirar a parte de cima da roupa para a realização da radiografia. Era uma combinação que anunciava gritos e tempestades.
Eu me enganei. O ambiente era novo aos olhos dela e apesar do desconforto ela queria olhar para todos os lados buscando entender em que lugar estava e quem era o homem que oferecia e ajudava o pai a vestir um casaco de chumbo.
A mãe, do outro lado da porta, amassava os dedos e aguardava o berreiro. Ao se dar conta de que tudo havia terminado entrou na sala aliviada e ficou a ouvir as histórias que a filha tinha para lhe contar sobre as suas descobertas.

Crônicas de um pai: Malba Tahan e Frank Capra

Crônicas de um pai: Malba Tahan e Frank Capra

Ao arrumar meus livros encontrei Malba Tahan, que, desejo ler para a minha filha. Aventura e ciência, diversão e conhecimento estão ali. Quantas vezes, até a ouço, Maria Luíza não estranhará o que tenho a lhe dizer, muitas, muitas mesmo das coisas lhe parecerão antigas. O que falar de filmes, filmes de Natal, por exemplo, ‘por que não há cores, meu pai?’ Por que ‘It’s a wonderful life’ é o mais lindo filme de Natal que já assistiu se não há uma única roupa vermelha de Papai Noel, meu pai?

Sejamos pacientes, minha filha! Me dê uma chance, depois, juntos, vamos descobrir ‘O homem do futuro’ de Cláudio Torres...é dos novos, pertence ao século XXI...prometo!


Crônicas de um pai: Sim, ela cresceu, é hora de partir

Crônicas de um pai: Sim, ela cresceu, é hora de partir

Sim, Maria Luíza cresceu, é hora de partir, o berçário aguarda. Hoje, visitamos dois berçários, francamente, é desconcertante e de partir o coração. Fevereiro não tardará a chegar e com isso a volta ao trabalho, precisamos, infelizmente tomar uma decisão desconfortável: escolher lugar para deixá-la durante algumas horas.
Ela, apesar da pouca idade, já gosta de brincar no tapete, brinca de engatinhar, apenas brinca, logo mais montará o seu primeiro quebra-cabeça. Ela cresceu e vamos aguardar ansiosos pela hora de ir buscá-la.


Beijo, filha!

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: o relógio cuco

Crônicas de um pai: o relógio cuco

Desde o primeiro mês, o relógio cuco que ganhamos da Família Chiarelli é o fascínio de Maria Luíza. Nada de móbile, nada de boneca da Mônica, o relógio cuco ganha de lavada de qualquer outro objeto. Luzes coloridas são boas concorrentes, as luzes de Natal e o painel luminoso da porta geladeira concorrem, mas, no final das contas, não sustentam durante muito tempo a atenção de minha pequena e, logo, ela se volta para o seu relógio cuco.

Crônicas de um pai: o escâner

Crônicas de um pai: o escâner

Dia desses conversando com um querido amigo - Sr. Choucri - ouvi ótima definição a respeito do comportamento de crianças recém-nascidas: trabalham como um escâner. Sim, é isso mesmo, mapeiam e rastreiam num ritmo impressionante. Escâner de boca, olhos, dedos, queixo....nada lhes escapa e os recursos usados são ilimitados.
Tenho certeza que ela será falante, o seu esforço em tagarelar e resmungar é fascinante. Atenta a tudo e cheia de opiniões sobre o que se passa.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: a alegria da mãe

Crônicas de um pai: a alegria da mãe

As descobertas e reações de nossa filha iluminam tudo, fazem, até mesmo, a chuva parar. Se nem sempre estamos os três juntos, contar as nossas experiências tornou-se um tema da família. Na noite de hoje, Maria Luíza chorava, a mãe levou-a à entrada da casa e no instante em que nossa pequena percebeu a iluminação de Natal aprumou-se no colo da mãe para ver melhor e escancarou o seu melhor sorriso.
(Ouvir sobre a alegria da filha pela boca feliz da mãe é uma delícia,
não há dor de cabeça que resista a tantas boas novas)

Crônicas de um pai: espelho, espelho meu

Crônicas de um pai: espelho, espelho meu

(quando um bebê descobre o espelho?)

Quando eu me punha a niná-la no colo ficava a balançar para ajudá-la a adormecer. Operação que, sabem todos, pode ser muito muito longa. Eu buscava passar ao lado de espelhos para saber se Maria Luíza havia fechado ou não os olhos, pois bem, ultimamente, quando faço isso o que recebo de Maria Luíza é um expressivo sorriso de quem diz: não quero dormir, gostei da brincadeira, vamos repeti-la!
Não sei quando bebês entendem o que é um espelho, mas sei, que a pequenina que mora em minha casa, já aprendeu a se divertir com espelhos. Ela vai do cenho franzido de interrogação ao sorriso puro e sem dentes
que me desmonta!

beijo, Maria Luíza!


domingo, 1 de janeiro de 2017

Crônicas de um pai: a memória em meus olhos

Crônicas de um pai: a memória em meus olhos

A lembrança de um dia distante, tão distante que desmanchou, não está ligado a nada, assemelha-se a uma fotografia achada numa gaveta de roupas. A memória voa, minha esposa e filha estão aqui, recriam o meu álbum.
Grato!
Beijo de boa noite!

Crônicas de um pai: o mundo sem segredos

Crônicas de um pai: o mundo sem segredos

Maria Luíza dormiu tarde, era o último dia do ano e apesar de desejarmos certa rotina para nossa pequena não queríamos que ela acordasse assustado com os fogos da virada, daí atrasamos a sua programação. Eu e Vany estamos encantados com os diálogos de Maria Luíza, sim, diálogos. Começamos a conversar com ela e percebemos o seu esforço para nos responder, muxoxos e tudo mais. Absolutamente fascinante acompanhar o milagre que é uma vida ganhando força e esbanjando sorrisos.

Crônicas de um pai: minha primeira vez em um parque

Crônicas de um pai: minha primeira vez em um parque

(Meu querido diário, primeiro dia do ano de 2017)

Hoje, pela primeira vez, fui a um parque. Mocinha que sou já era tempo de conhecer um grande parque além do jardim e da pracinha de meu bairro. Sentada no colo de meu pai explorei o território, queria ver tudo que estava ao meu redor. Coloquei meus pés, pela primeira vez, na grama úmida, toquei o tronco de uma árvore gigantesca, maior do que o meu pai, muito maior.
Quase, eu digo quase, tomei o sorvete que meus pais saboreavam e, aliás, não me ofereceram.
Minha primeira vez em um parque virou série de fotografias para o meu diário.
Olhos abertos vi tudo que havia para apreciar, apenas não vi o tal de aplicativo de cartão zona azul que meu pai disse usar pela primeira vez.
Aliás, outra coisa para descobrir, o que são aplicativos?

beijo, obrigada pelo passeio!!