domingo, 6 de novembro de 2016

Crônicas de um pai: lembrar-se do próprio pai

Crônicas de um pai: lembrar-se do próprio pai

Meu pai partiu em 2010, hoje, a sua memória foi reavivada, afinal, eu sou, agora, pai. Lembrar-se do pai que tive é algo constante, fico a tentar montar quebra-cabeça de peças incompletas. Casas e acontecimentos, alegrias e tragédias. O sabor que fico a sentir depois de tudo de que me lembro (ou acredito lembrar), e, ao mesmo tempo a expectativa que vivo ao olhar para minha filha é companheira de minha jornada; não, não é mais o mesmo tempo, não são mais os mesmos homens, não, não são mais os mesmos, então, por que a insistência em trazer à tona? (A memória do pai do pai é passado, estou aqui).

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