(O blog Nimbus integra projeto que inclui site, newsletter e outras redes e mídias sociais. Revista eletrônica que reúne colaboradores de diferentes áreas e ofícios. Vânia Scott, física e matemática de formação é a colaboradora de hoje)
Um motor, o vento, a voz e o sentimento. O universo das
vibrações nos cercam.
Ao fazer a opção pelo bacharelado
em Física, a minha motivação era explicar as pequenas ações que me rodeavam.
Desde um simples andar ou escorregar até a complexidade da Física atômica. Por
exemplo, sabe quando você está no carro, com o motor ligado e uma parte do
carro começa a vibrar? Bom, é isso. Tudo tem uma frequência própria, chamada frequência de ressonância. No caso do
carro, o motor está exatamente na frequência daquela parte do carro. E o que
isso pode ter de interessante? Aí é que está a graça, é possível explicar como
uma frequência de voz pode quebrar taças de cristal ou, ainda, mais
surpreendente, como a ponte de Tacoma (1940) entrou em colapso e caiu (veja o
vídeo) simplesmente porque o vento permaneceu exatamente na frequência da ponte
por horas resultando na queda. A frequência tem, ainda, outras aplicações. E
porque não pensar em medir a frequência de um tumor em um corpo e emitir
exatamente essa frequência na pessoa? O corpo permaneceria intacto e só
destruiríamos a parte indesejada. Ou, divagando ainda mais, podemos encontrar
pessoas com afinidade, ou seja, com frequência muito próximas a nossa. Pois até
sentimentos geram vibrações físicas específicas em nosso corpo o que nos faz
sentir atrações pelo semelhante. Enfim, não percebemos claramente, mas as
vibrações nos rodeiam e tem alguma explicação. E certamente muitas outras a
descobrir. É a beleza da Física.
(Por Vânia Scott)
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