sábado, 23 de julho de 2016

Olimpíada do Rio de Janeiro: a equipe de refugiados

Instituições esportivas, ao longo do mundo, mostram-nos de forma constante a face torta da corrupção e de desvios de propósito. Não é esta uma nota sobre a contramão da cidadania, mas como em meio a tantas vozes mal-intencionadas surge o que parece ser um alento. As Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016) contarão com uma equipe de refugiados. Quenianos, sírios, congoleses e sul-sudaneses estão entre os selecionados para compor a equipe. Utilizarão a bandeira do COI - a dos arcos coloridos - e desfilarão antes da equipe brasileira na cerimônia de abertura. A equipe em questão chama a atenção das sociedades para uma Terra em conflito. Guerras que levam milhares de pessoas todos os anos a buscar abrigo, asilo e exílio. Estamos doentes e a equipe nos lembra de nossa tragédia. Para além dos maus usos de eventos esportivos, da ambição de mandatários, a equipe de refugiados merece atenção redobrada pelo sinal que carrega: a das nossas culpas e a nossa esperança.
(colaborou Vany Abdalla)

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