quinta-feira, 24 de maio de 2018

Crônicas de um pai: confusão

Crônicas de um pai: confusão

O exercício da linguagem a coloca frente a desafios como entender a diferença entre papai e papel, arara e aranha e por aí vai. As semelhanças a confundem e a ajudam a misturar alhos e bugalhos em suas reinações luluzianas. Nos primeiros dias de vida ela tinha o cenho franzido, nas semanas seguintes a dúvida deu lugar à satisfação, deixou o franzido pela boca sem dentes e, agora, ri alegre a sua boca cheia de dentes.
Adora água, adora sempre água, se faz calor ou está frio lá vai ela brincar com a água. Ganhou mesmo um regador de plantas e prometeu com o dedo para o alto que há de recuperar as plantas que um dia floresceram em sua casa. Não tenho dúvidas disso, se alguém pode fazer o movimento se inverter é o nosso pequeno milagre.

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