era tarde, maria luíza tinha fôlego e determinação para brincar e ser feliz. quando
percebeu que a cama dos pais estava arrumada não pensou duas vezes.
escalou a cama alta como uma montanha e de lá de cima começou a dançar e pular,
ofereci-lhe minha mão para que não perdesse o equilíbrio.
entendeu meu gesto como convite e levou-me para a cama, estamos os dois a cirandar quando a mãe nos surpreende.
antes que dissesse algo a trouxemos para a ciranda cada vez maior na cama desalinhada.
todos riam e cantavam, a ladainha de anjo da mãe era a mais alta: 'deus, proteja a minha cama! deus, proteja a minha cama!'
(a cama parece inteira, melhor não abusar)
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