domingo, 15 de outubro de 2017

Crônicas de um pai: quase 12 meses

Crônicas de um pai: quase 12 meses

Às vésperas do seu aniversário a interação é grande, não há mais um recém-nascido, mas uma menina que amplia o seu repertório. Conhece e deseja fazer. Ontem, Maria Luíza observava a sua mãe usando uma borracha para apagar uma anotação no caderno; quando a mãe terminou Maria buscou pelo objeto borracha e repetiu a operação para experimentar a sensação.Aos 12 caminhar pelas nossas mãos começa a se tornar comum, em breve, ela andará à frente e correra. Ela cresce e se recria como uma menininha amorosa e cheia de choramingos. Quero crer que choraminga apenas porque não sabe me dizer do que precisa, se sente fome ou se os dentes estão a incomodá-la. Afetuosa, nossa pequena adora afagos e mais do que berço prefere o colo de sua mãe para adormecer. Não é mais um bebê e as suas longas pernas balançando enquanto a mãe a leva no colo crente de que aninha a filha recém-nascida é comovente.

Feliz (quase) aniversário, filha!
Feliz aniversário, mãe!

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