quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Crônicas de um pai: horários certos

Crônicas de um pai: horários certos

A pontualidade da febre nos assombra. Ao cair da tarde a temperatura se eleva, o desconforto e o choro passam a dar as cores da noite. Quando a sua filha chora e diz que não sabe o que se passa, que a sua respiração  e ânimo estão comprometidos o que fazemos? Aos poucos fica amuada e chora pelo colo de sua mãe, chora pelo afago de quem lhe quer bem. Vany está esgotada nos dias que seguem, afinal são 72h de febre. Sempre nos mesmos horários, regularmente do final de tarde ao amanhecer. Há que se fazer de tudo para ajudá-la, mesmo que seja inalação às 3 da manhã.

Agora ela está bem, não há vestígio de febre apenas  o seu semblante de quem dormiu mal durante a noite e quer descansar agora até o meio-dia.

Descanse filha, já voltarei para casa.

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