segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Crônicas de um pai: o dia já nasceu

Crônicas de um pai: o dia já nasceu

Maria ainda dorme, a casa já está em movimento a jornada de trabalho dos pais começou. Maria dorme com o rosto colado no travesseiro, ouvimos a sua respiração. Vany é a primeira a sair, ainda está escuro. Maria acorda, acorda preguiçosa, de maneira lenta lança os braços em um movimento que acelera o seu despertar. Ela abre os olhos e busca saber quem a receberá após uma noite de sono. Maria tem fome, chora a sua mamadeira. Eu a tomo em meus braços  e nos dirigimos para a cozinha. Preparada a mamadeira, ainda em meu colo, Maria abre os olhos e reclama da luz acesa. Mamadeira na mão minha filha busca a posição que mais gosta, inicia o seu ritual de mãos e de pés. Sacia-se, seca a sua mamadeira. Deitada deixa a sua cabeça tombar para o lado e adormece satisfeita. Maria dorme e eu cumpro os últimos preparativos para levá-la ao berçário. Vany liga para ter notícias enquanto tomo café.

Hora de levantar, há que se trocar a fralda antes de sairmos. Maria resiste, não quer saber de levantar. Ela ainda insiste em ficar em seu berço por alguns instantes. O sabiá que sempre nos visita pela manhã a chama mais uma vez e Maria Luíza desperta. Os olhos vivos buscam a casa em que vive, pergunta pela mãe e lhe digo que ela foi trabalhar, mas não tarda a chegar. Fralda limpa e agasalhada, o xarope é o derradeiro passo antes da saída. Hora de ir, hora de nos despedirmos. Hora de pedir ao Papai do Céu que nos ampare em nossos caminhos e que saibamos entender o que se espera de nós.

O dia começou.

Beijo, filha!

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