Crônicas de um pai: despedida
certa vez conversava com amiga que lamentava a doença neurológica de um conhecido seu dos tempos de infância. 'ele se foi, está lá, mas de nada lembra. contou-me tudo, desabafou e chorou. ele levava lembranças minhas, agora, tudo se foi'. hoje a amiga responsável pela história partiu, não por doença neurológica, mas dores do tempo e do câncer.
'que história triste, papai! a malu tá triste!'
venha, vamos brincar no quintal. precisamos encontrar o senhor tatu-bola.
'eeeeeeba! tatu-bola, venha qui!'
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