sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Crônicas de um pai: hospitais

Crônicas de um pai: hospitais

Eu os detesto! A sensação desconfortável de que algo saiu da linha, de que uma bactéria está descontrolada e causando mal, de que ossos estão quebrados. Sim, dores dizem que há algo fora do lugar e que, de alguma forma, deixei a porta aberta ao risco. Ninguém dirá que está adoentada a pequena Maria querendo descobrir o que há além de cada porta de vidro.
Há a girafa, nome que domina bem, inclusive o fonema que tanto trabalho lhe dá. Quase noventa centímetros, 'Deus do céu! Quanta menina em meus braços!' A sala da pediatra de plantão nos aguarda, de tão atento me torno desatento ao suco que levo nas mãos e o deixo cair. Não chego a molhar a mãe e a médica. Nem uma, nem outra riem da minha situação patética, apenas minha Lulu, ela está bem. Medicada e de volta para casa.

ps. Adeus, hospital! Grato!

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