terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Crônicas de um pai: operação cafuné

Crônicas de um pai: operação cafuné

Não sabemos como e quando começou. Em algum momento, quando Luíza era um bebê afagávamos de maneira carinhosa o seu corpo. Pequenina e frágil a receber cuidados, talvez tudo tenha começado ainda nos tempos das cólicas. O tempo passou, ela cresceu, cresceu tanto que está a usar roupas de crianças maiores. Aprendeu e entendeu muito do mundo que a rodeia. Aprendeu a chamar e pedir a atenção de quem quer bem. Pois bem, ela pede o nosso carinho. No início, quando estava deitada, Luíza se colocava de bruços e solicitava a nossa atenção, pedia cafuné. O tempo passou e, agora, crescida, a caminhar pela casa agarrada aos seus ursos, elefantes e ovelhas, nossa filha deita no chão - da cozinha, da sala ou do quarto - e usa o boneco que leva para repousar a sua cabeça esperta. Encontrada a posição começa a pedir que lhe deem atenção, que lhe façam cafuné. Já percebemos que ela quer ambos, pai e mãe ao seu lado. Ao término da operação distribui risadas e sorrisos.

Um comentário:

  1. "Linda" que saudades desta pequenina deve esta mesmo sapeca ,logo logo vou visita-la me aguarde Malu .......rs

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