segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Crônicas de um pai: (dores)

Crônicas de um pai: (dores)

aprende-se sempre, a paternidade pede que se descubra o que está além do braço e do olhar a todo instante. as últimas semanas trouxeram o que com segurança é o mais difícil de se aprender: padecer. semanas longas de noites intermináveis, sofri os horrores de febre intermitente sem causa identificada, mediquei-me para a pressão alta e fui espetado um sem número de vezes. tudo quanto vivi - e vivo - pede que eu olhe para a minha família de forma diferente. não quero deixá-los, preciso me cuidar e descobrir o que me faz sentir dores e desconforto sem fim. voltar-se para a filha e sentir que lhe faltam forças e que está tonto de dor é sensação pavorosa. estou aqui a tentar, buscarei melhores dias.

beijo, vany!
beijo, luíza!

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