terça-feira, 7 de novembro de 2017

Crônicas de um pai: A bolsa de Maria Luíza

Crônicas de um pai: A bolsa de Maria Luíza

Caixas e bolsas, mochilas e carteiras despertam a sua atenção. Os brinquedos no chão são menos do que a bolsa que está sobre a cadeira. Sentada tem tudo ao seu alcance, a bolsa distante a chama. O que a fascina parece ser o ato de guardar. Aos seus olhos, creio, está o fascínio da descoberta. 'O que há aqui?, 'o que é isso?'. Escala a cadeira e chama as bolsas para que venham brincar no chão. Lá fica ela, abre e retira o que encontra. Examina e leva à boca bebê, algumas vezes bate um objeto contra o outro como quem pergunta 'quem são vocês?'. Maria Luíza deve entender a linguagem de cada um deles e lhes oferece aquela atenção de quem sabe onde está, depois, constrói frases longas.

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