sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Crônicas de um pai: mamadeira? mamadeira, mesmo!

Crônicas de um pai: mamadeira? mamadeira, mesmo!

As primeiras horas não foram fáceis, mãe e filha não estavam certas do início da mamada, sabiam o que fazer, mas a ansiedade da primeira vez as atrapalhava. Era a madrugada do dia 27 de outubro de 2016. Por recomendação de uma enfermeira busquei em farmácia o que chamam de bico de silicone. 'Tomara que ajude!'. Não foi preciso, mal foi usado, ou melhor não foi usado. Mãe e filha entenderam-se e o céu escancarou-se em uma cachoeira de lágrimas.

O correr dos dias foi sereno. Cedo ela aprendeu a distinguir mamar no peito e na mamadeira. Lulu sabia o que queria e aprendeu a pedir. Ainda acorda de madrugada para mamar, mesmo com mais de 2 anos e depois de ter batido uma feijoada completa de entrada e degustado dois pratos de macarrão com brócolis. Lulu segue feliz.

Hoje pela manhã decidiu renomear o mundo. Perguntei-lhe se desejava 'tetê!? Respondeu-me de pronto que queria mamadeira. A cozinha de nossa casa mudou de cor no mesmo instante, Lulu cresceu, mais uma vez!

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