Crônicas de um pai: quero saber
Ela segue disposta e se divertindo. Adora ouvir os versos de uma canção que diz 'quero saber'. Eu trato de ajudá-la o melhor que posso. Voa meu passarinho!
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Crônicas de um pai: quero saber
Crônicas de um pai: correr atrás de estrelas
Crônicas de um pai: correr atrás de estrelas
Maria sabe reconhecer o dia e a noite, aprendeu que a lua
vem lhe dizer boa noite e pinta o chão seu quintal todos os dias. Agora pede para
ver estrelas, pede colo para ficar próxima do céu. Põe-se a buscar os pontos
pequeninos de luz. Apesar de ficar triste e algo decepcionada com a raridade de pontos luminosos mostra-se
atenta e alegre.
Outro dia chegava ao quintal em meus braços, agora corre
ligeira e fica a chamar pelas ‘estêlas'. ‘Qué subi’ diz e lá vamos nós, os
degraus ficam cada vez menores e as poucas estrelas crescem para nos receber.
Lulu fica feliz e aponta o rumo que devemos tomar.
Crônicas de um pai: alfaces
Crônicas de um pai: alfaces
Lembro-me que era domingo, Lulu e Vany plantaram em duas jardineiras alfaces e tomates. Passaram parte da manhã preparando terra e sementes. Lambuzaram-se além da conta, sobretudo, fácil imaginar...a mãe. Disse-me que era para salvar as sementes ou as jardineiras, não me recordo mais. Pois bem, dias depois, após as chuvas e o sol forte, as jardineiras deram vida. Os tomates ainda crescem, mas os pequenos pés-de-alface já dão o ar de sua graça. Lulu ajuda-me a regá-los para enfrentar os dias quentes e, a cada vez pede a sua recompensa: uma folha diminuta de alface que come sem receios. A safra mal deu sinais e já está a acabar.
Lembro-me que era domingo, Lulu e Vany plantaram em duas jardineiras alfaces e tomates. Passaram parte da manhã preparando terra e sementes. Lambuzaram-se além da conta, sobretudo, fácil imaginar...a mãe. Disse-me que era para salvar as sementes ou as jardineiras, não me recordo mais. Pois bem, dias depois, após as chuvas e o sol forte, as jardineiras deram vida. Os tomates ainda crescem, mas os pequenos pés-de-alface já dão o ar de sua graça. Lulu ajuda-me a regá-los para enfrentar os dias quentes e, a cada vez pede a sua recompensa: uma folha diminuta de alface que come sem receios. A safra mal deu sinais e já está a acabar.
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Crônicas de um pai: não, papai!
Crônicas de um pai: não, papai!
Já lhe disse, minha filha, sou chato, eu a aborreço quando está entretida assistindo desenho, ouço você dizer 'não, papai!' rindo de meu jeito tolo e franco. Consolo-me ao perceber que quando a deixo não se passam instantes e ouço aquele par de diminutos pés me procurando: 'pai, onde ce tá?'
Já lhe disse, minha filha, sou chato, eu a aborreço quando está entretida assistindo desenho, ouço você dizer 'não, papai!' rindo de meu jeito tolo e franco. Consolo-me ao perceber que quando a deixo não se passam instantes e ouço aquele par de diminutos pés me procurando: 'pai, onde ce tá?'
Crônicas de um pai: quero saber
Crônicas de um pai: quero saber
Ela segue disposta e se divertindo. Adora ouvir os versos de uma canção que diz 'quero saber'. Eu trato de ajudá-la o melhor que posso. Voa meu passarinho!
Ela segue disposta e se divertindo. Adora ouvir os versos de uma canção que diz 'quero saber'. Eu trato de ajudá-la o melhor que posso. Voa meu passarinho!
Crônicas de um pai: picoca e bróque
Crônicas de um pai: picoca e bróque
Aos dois anos há pratos que Lulu adora, entre outros, estão as picocas (pipocas). Há mesmo um ritual de final de tarde, logo após o banho e o jantar, Lulu pede picoca. Lembro-me das primeiras vezes quando eu e Vany desmanchávamos as pipocas para que não houvesse risco para nossa filha. Era, lembro-me hoje, engraçado. As pipocas de Lulu ficavam à parte, pequeninas para que pudesse comer sem perigo e, no entanto, ela queria encher a mão com punhados generosos. Corríamos para manter o seu pote cheio e para lhe pedir que comesse de maneira calma, mas nada, ela sorvia picocas em ritmo frenético.
O bróque (brócolis), de igual maneira, some de seu prato. Não adianta colorir o seu prato com diversos alimentos, o bróque será o primeiro e, dependendo do dia, a refeição principal. Em nossa casa, mais de uma vez, o brócolis que deveria servir dois adultos e uma mocinha, muitas vezes, saciou apenas nossa filha.
Aos dois anos há pratos que Lulu adora, entre outros, estão as picocas (pipocas). Há mesmo um ritual de final de tarde, logo após o banho e o jantar, Lulu pede picoca. Lembro-me das primeiras vezes quando eu e Vany desmanchávamos as pipocas para que não houvesse risco para nossa filha. Era, lembro-me hoje, engraçado. As pipocas de Lulu ficavam à parte, pequeninas para que pudesse comer sem perigo e, no entanto, ela queria encher a mão com punhados generosos. Corríamos para manter o seu pote cheio e para lhe pedir que comesse de maneira calma, mas nada, ela sorvia picocas em ritmo frenético.
O bróque (brócolis), de igual maneira, some de seu prato. Não adianta colorir o seu prato com diversos alimentos, o bróque será o primeiro e, dependendo do dia, a refeição principal. Em nossa casa, mais de uma vez, o brócolis que deveria servir dois adultos e uma mocinha, muitas vezes, saciou apenas nossa filha.
Crônicas de um pai: cantar em árabe
Crônicas de um pai: cantar em árabe
Sentada no colo da prima Bianca, Lulu estendeu a mão para a avó Nadima. Divertiam-se as três gerações, entre o quase esquecimento dos versos por parte da avó e a neta que dizia feliz que eram os seus dedinhos: 'dedinhos, vovó'!. Bianca era a ponte generosa que ligava uma e outra, a que lembrou-se da brincadeira de versos em árabe para falar de mãos e dedos.
ps. não sei agradecer. A prima Giovanna mesmo doente foi nos ver, o primo Fábio aprendeu a fazer bolo de cenoura (o favorito de Lulu), o primo Fábio, esposo da Bianca, mesmo cansado, foi nos ver. Gratidão!
Sentada no colo da prima Bianca, Lulu estendeu a mão para a avó Nadima. Divertiam-se as três gerações, entre o quase esquecimento dos versos por parte da avó e a neta que dizia feliz que eram os seus dedinhos: 'dedinhos, vovó'!. Bianca era a ponte generosa que ligava uma e outra, a que lembrou-se da brincadeira de versos em árabe para falar de mãos e dedos.
ps. não sei agradecer. A prima Giovanna mesmo doente foi nos ver, o primo Fábio aprendeu a fazer bolo de cenoura (o favorito de Lulu), o primo Fábio, esposo da Bianca, mesmo cansado, foi nos ver. Gratidão!
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